Como criar um plano de gestão para crises?
Crises são o tipo de situação que pega qualquer gestor de surpresa quando não há um bom plano – e apesar do Brasil ser um País onde as crises são constantes, os empresários ainda não aprenderam a lidar bem com isso.
Contudo, é no olho do furacão que as pessoas começam a se arrepender de não ter um plano.
Quer aprender de forma simples como criar um plano de gestão para crises para a sua empresa?
Neste artigo nós vamos passar por um caminho simples para definir hoje o seu plano de gestão para crises, e blindar a sua empresa de futuros abalos econômicos.
Onde há fumaça, há fogo
É difícil nós afirmarmos que as pessoas têm um padrão de comportamento, que obviamente se reflete nas decisões que tomamos.
Algumas pessoas são pessimistas, que é um padrão comum do nosso cérebro, de perceber qualquer risco e extrapolar a percepção de perigo – enquanto outras pessoas podem ser otimistas que mascaram o medo, e também otimistas que acabam cegados frente à uma ameaça real.
Contudo, se percebemos até aqui, o que estamos falando é de uma percepção humana, baseada na emoção de quem esteja no controle.
O cenário para fazer um plano de gestão para crises deve considerar não a insegurança interna, mas, num primeiro momento as possibilidades, no segundo momento ponderar isso com aquilo que se conhece como fato, e o terceiro momento é captar a percepção emocional que o resto do mercado pode ter.
E um processo de decisão não deve ser tomado sozinho e sem um plano.
É como o ditado que dizem no boxe: “Todo mundo tem um plano – até tomar o primeiro golpe” – e no caso de uma crise nos negócios, o problema pode ser justamente de subir no ringue sem um plano.
O mínimo plano viável de gestão financeira para reduzir custos
O primeiro ponto que uma empresa precisa ter sobre criar um plano de gestão financeira para reduzir custos em tempos de crise é ter um caixa reforçado e financeiramente sustentável – e nós temos um artigo completo sobre isso para você conferir aqui.
Tendo isso em vista, é importante que a empresa possa contar com um comitê interno de análise de riscos e crises, que tenha reuniões periódicas, avaliando a saúde do negócio, e também discutindo os “sinais de fumaça” possíveis de ser captados.
A própria crise do Corona Vírus poderia ter um impacto menor, se a situação tivesse sido tratada com maior seriedade em janeiro, quando começou a se tornar mais séria na Ásia, antes de chegar com força total no Brasil, em Março.
O próximo passo é o mapeamento interno de vulnerabilidades e levantamento de cenários possíveis, prevenindo os cenários mais caóticos possíveis.
Esta é a fase que te permite subir no ringue com um plano em mente.
Quando o pior cenário já foi traçado, você só tem que publicar as decisões que já foram tomadas – que é o seu plano de contingência.
É o grande resultado de um plano de gestão para crises, pois o plano de contingência é o seu conjunto de ações programadas para uma situação de crise, com o objetivo de ter o menor dano possível numa situação extrema.
Perceba que não custa praticamente nada ter um plano em mente – o que realmente pode custar para o seu negócio é não ter este tipo de cultura de prevenção no seu negócio.
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